Uma dúvida comum entre os iniciantes no ramo diz respeito a o que é capital próprio na contabilidade e para que ele serve.
Diversos empreendedores têm dúvidas sobre o que é capital próprio e isso é super compreensível.
Afinal de contas, a definição desse tipo de método financeiro não é tão fácil. E o mesmo vale para seu gerenciamento.
Não é preciso que você seja um expert na contabilidade ou no financeiro. Contudo, quando você compreende o que é capital próprio, você consegue também entender a real situação das finanças internas.
Neste post, iremos explicar melhor sobre esse conceito. Falaremos para que serve e como funciona. Veja nos próximos tópicos.
O que é capital próprio na contabilidade?
É possível obter o capital próprio a partir da diferença entre tudo o que a empresa tem (ativos) e deve a terceiros (passivo), conhecido também como patrimônio líquido.
Quando é somado o capital social e suas variações, além de reservas e lucros, e para fazer o cálculo do mesmo, é só fazer a subtração do capital passivo pelo capital ativo.
Este processo é feito em cartório após reconhecimento de firma para atestar a autenticidade dos documentos.
Para que serve o Capital Próprio?
O capital próprio serve para demonstrar como realmente está a situação financeira de uma empresa.
Já que uma empresa pode emitir poucas DANFE ou emitir uma DRE fraudulenta.
Há inúmeras organizações que compram outras empresas para obter uma melhora na situação do mercado, conferindo se a empresa possui um capital próprio nulo, positivo ou negativo.
Quando a empresa está com capital próprio negativo, é necessário que o dono fique bem atento, pois isso quer dizer que há mais quantidade de dívidas do que patrimônio.
Já quando a empresa está com capital próprio nulo, quer dizer que não houve benefícios e nem prejuízos.
Nesse caso, é importante focar no pagamento das dívidas para obter um capital próprio positivo e a empresa começar a ter lucro.
Por fim, uma organização com capital próprio positivo não possui dívidas, desta forma sendo uma empresa que obteve lucros.
Sendo assim, quando uma empresa tem o capital próprio positivo, ela é bem mais valorizada pelas organizações do que empresas em outras situações.
Qual a diferença entre capital próprio e capital de terceiros?
Como explicado nos tópicos anteriores, o capital próprio aponta o patrimônio líquido da organização, isto é, todos os seus recursos financeiros.
Já o capital de terceiros abrange os recursos financeiros que não fazem parte do negócio e nem compõem o patrimônio líquido.
Na realidade, são valores que pertencem a pessoas jurídicas ou físicas que não fazem parte da organização.
Esses recursos compõem o passivo da organização e não o ativo. Títulos de crédito, financiamentos e empréstimos são exemplos de capital de terceiros.
A grande diferença entre capital de terceiros e capital próprio é que esses valores são usados pela empresa, mas é preciso que sejam devolvidos aos credores com juros e encargos.
Quais são as vantagens e desvantagens de se optar pelo capital próprio?
As empresas são livres para optar pelo melhor método de gestão financeira para seu crescimento.
Após o primeiro capital social, é possível escolher por reduzir ou aumentar a quantia correspondente ao capital próprio.
Desta forma, já algumas escolhas que asseguram alguns benefícios, algumas delas são:
- Não é necessário pagar o juros sobre o montante: pois o retorno do investimento para sócios é feito através da divisão dos lucros;
- Existe uma liberdade maior para aplicação do capital: ao utilizar o método capital de terceiros, as organizações, geralmente, são pressionadas para fazer o pagamento da dívida. Como consequência disso, eles tendem a escolher projetos ao que tudo indica mais lucrativos, desta forma com o capital próprio, essa pressão colocada quanto ao prazo de retorno do investimento é aliviada.
Os riscos são, neste caso, os riscos são das duas partes, da empresa e do sócio. Por isso, em casos de prejuízo, não se fala em lucro.
Porém, temos uma desvantagem nesse meio todo, pois, o capital próprio em seu uso exclusivo, limita a expansão da companhia.
Então, nem sempre ele é capaz de financiar projetos essenciais para que a mesma acompanhe as necessidades do mercado e aproveite oportunidades específicas.